A vitamina D é essencial para várias funções no organismo humano, incluindo a manutenção da saúde óssea e o suporte ao sistema imunológico. No entanto, muitas pessoas apresentam níveis baixos de vitamina D, especialmente em certas épocas do ano ou em regiões com menor exposição solar (1).
A seguir, vamos explorar a importância da vitamina D, suas fontes naturais, e estratégias possíveis para aumentar seus níveis rapidamente, caso esta seja a sua necessidade. Acompanhe!
Por que a vitamina D é Importante?
A vitamina D desempenha um papel crucial no metabolismo do cálcio e fósforo, sendo fundamental para a saúde óssea. Além disso, possui funções que auxiliam o organismo a manter seu sistema de defesa em boas condições e desempenhar suas funções adequadamente (1).
Funções da vitamina D no organismo
A principal função da vitamina D é facilitar a absorção de cálcio no intestino, além de regular o metabolismo ósseo. Ela atua diretamente nos ossos, rins e intestinos para manter o equilíbrio de cálcio no organismo. Também exerce efeitos sobre outras funções celulares, como proliferação e diferenciação, além de atuar no sistema imunológico (1).
Benefícios para a saúde
A manutenção de níveis adequados de vitamina D está associada a diversos benefícios para a saúde do nosso corpo e mente como, por exemplo, os destacados abaixo (1; 2):
- Mantém seu sistema de defesa equilibrado;
- Melhora o metabolismo do cálcio e fósforo;
- Redução do risco de doenças infecciosas;
- Contribuição para a saúde cardiovascular.
Fontes naturais de Vitamina D
A vitamina D pode ser obtida por meio de fontes alimentares e da exposição ao sol. No entanto, em muitos casos, a exposição solar, por si só, não é suficiente para manter níveis adequados dessa vitamina. Fatores como o horário e a duração da exposição, uso de protetor solar, área da pele exposta, cor da pele, estação do ano e até a poluição do ar influenciam diretamente na capacidade de produção de vitamina D pelo organismo (3).
Exposição solar como principal fonte
A vitamina D é produzida na pele quando somos expostos ao sol, mais especificamente à radiação UVB. Esse processo cria a vitamina D3 (colecalciferol), que é então transportada para o fígado e os rins, onde se transforma em sua forma ativa para exercer suas funções no corpo. Outra forma de vitamina D, conhecida como D2 (ergocalciferol), é encontrada em alguns alimentos e suplementos, mas a D3 é a principal forma que nosso corpo produz com a ajuda do sol (1).
Estratégias para aumentar a exposição solar
Para aumentar a síntese de vitamina D por meio da exposição solar, recomenda-se expor áreas grandes da pele, como braços e pernas, durante períodos do dia em que a radiação UVB é mais intensa (1).
No entanto, alguns fatores influenciam essa produção, como o uso de protetor solar, que pode reduzir a síntese de vitamina D para evitar riscos de câncer de pele. Outros fatores, como a estação do ano e a poluição do ar, também afetam a quantidade de raios UVB que alcançam a pele, e pessoas com pele mais escura podem precisar de um tempo maior de exposição para obter a mesma quantidade de vitamina D (1).
Melhores horários para exposição solar
Estudos sugerem que o melhor horário para exposição ao sol visando a síntese de vitamina D é ao redor do meio-dia, quando a radiação UVB está mais intensa, geralmente entre 11h e 14h. Para otimizar a produção de vitamina D e reduzir o risco de câncer de pele, especialistas sugerem uma exposição de curta duração em horários próximos ao meio-dia, com proteção solar nas áreas do corpo mais expostas para evitar danos à pele (4).
Alimentos ricos em Vitamina D
Além da exposição solar, alguns alimentos também são fontes ricas em Vitamina D. São eles (3):
- Óleo de fígado de bacalhau;
- Peixes gordurosos (salmão, atum, cavala);
- Gemas de ovo;
- Cogumelos.
No entanto, a quantidade de vitamina D obtida por meio da dieta é geralmente insuficiente para atingir níveis ideais, especialmente para aqueles com fator de risco para deficiência de vitamina D. Nos casos de deficiência da vitamina D, o acompanhamento médico para tratamento adequado é indicado (3)
Suplementação de Vitamina D
Quando a exposição ao sol e a dieta não são suficientes para manter níveis adequados de vitamina D, a suplementação pode ser necessária. O colecalciferol (vitamina D3) é a forma mais comumente recomendada, pois é eficaz em elevar e manter os níveis de vitamina D no organismo (2).
Além disso, o acompanhamento médico é fundamental para uma recomendação personalizada de tratamento, considerando fatores como idade, exposição solar, condições de saúde preexistentes e o uso de medicamentos que possam interferir no metabolismo da vitamina D. Uma orientação profissional adequada ajuda a prevenir possíveis efeitos adversos, como hipervitaminose D, e garante que o tratamento seja eficaz e seguro para o paciente.
Vitamina D: A Chave para a Saúde!
Como vimos, manter níveis adequados de vitamina D é fundamental para a saúde geral, especialmente para a saúde óssea e a função imunológica. A combinação de exposição solar adequada, consumo de alimentos ricos em vitamina D e suplementação, quando necessário, pode ajudar a elevar os níveis de vitamina D mais rapidamente e de forma segura.
Para saber mais sobre saúde e bem-estar, continue acompanhando o blog da Myralis. Aqui, você encontrará conteúdos atualizados e relevantes para cuidar da sua saúde e melhorar sua qualidade de vida!
Referências
(1) Marques, C. D. L., Dantas, A. T., Fragoso, T. S., & Duarte, A. L. B. P. A importância dos níveis de vitamina D nas doenças autoimunes. Rev Bras Reumatol, 2010; 50(1):67-80. DOI: https://doi.org/10.1590/S0482-50042010000100007.
(2) Okoshi, M. P., Cortez, R. M., Pagan, L. U., et al. Suplementação de Vitamina D. Arq Bras Cardiol, 2021; 116(5):979-980. DOI: https://doi.org/10.36660/abc.20210181.
(3) Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia (SBEM). Recomendações para o diagnóstico e tratamento da hipovitaminose D. Arq Bras Endocrinol Metab, 2014; 58(5):413-429. DOI: https://doi.org/10.1590/0004-2730000003388.
(4) WACKER, M.; HOLICK, M. F. Sunlight and Vitamin D: A global perspective for health. Dermato-Endocrinology, 5(1), 51–108, 2013. DOI: https://doi.org/10.4161/derm.24494.
