A constipação, quando não tratada de forma adequada, pode desencadear uma série de complicações que afetam significativamente a saúde e o bem-estar. Além do desconforto físico imediato, a constipação prolongada pode levar a problemas como distensão abdominal, cólicas, hemorróidas e fissuras anais.
O esforço excessivo durante a evacuação pode resultar em danos nos tecidos retais, causando sangramento e desconforto adicional. Além disso, a retenção prolongada de fezes no cólon pode levar à absorção de toxinas e substâncias prejudiciais, potencialmente resultando em um aumento do risco de complicações gastrointestinais e impactando negativamente o sistema imunológico. (1)
Por este motivo, uma saúde intestinal equilibrada desempenha um papel crucial no bem-estar geral, contribuindo para a digestão eficaz e a eliminação regular. No entanto, muitas vezes, fatores como uma dieta pobre em fibras, desidratação ou questões de saúde subjacentes podem resultar em problemas como a constipação.
A seguir, veja um conteúdo especial que preparamos abordando a importância da saúde intestinal, quando se faz necessário o uso de laxantes e porquê o laxante osmótico é ideal para um melhor equilíbrio digestivo. Boa leitura!
O que são laxantes e como eles funcionam?
Os laxantes são substâncias projetadas para estimular o trato digestivo e facilitar o movimento intestinal. Eles vêm em várias formas e tipos, cada um com um mecanismo de ação único e específico para abordar diferentes necessidades de evacuação e alívio da constipação.
Por que tomar laxante?
A constipação, uma condição comum que pode afetar pessoas de todas as idades, é frequentemente resultado de fatores como dieta inadequada, falta de exercício físico regular e ingestão insuficiente de líquidos. Quando isso ocorre, o uso de laxantes pode ser recomendado por um médico especialista como uma medida eficaz para estimular os movimentos intestinais e promover a evacuação regular, trazendo mais qualidade de vida e bem-estar para o paciente.
Quais são os tipos e diferenças dos laxantes?
Existem vários tipos de laxantes, cada um com um mecanismo de ação distinto e adequado para diferentes necessidades de saúde intestinal. Veja a seguir mais detalhes sobre cada um deles. (2)
Laxantes osmóticos
Esses laxantes atuam aumentando a quantidade de água no intestino, amolecendo as fezes e facilitando sua passagem. Eles se destacam por sua abordagem suave e não irritante, proporcionando alívio eficaz da constipação sem causar desconforto adicional.
Laxantes formadores de massa ou “bulk-forming”
Ao aumentar o volume das fezes, o laxante do tipo bulk-forming estimula os movimentos intestinais e promovem uma evacuação regular, tornando-os uma opção válida para quem busca um método natural e suave de alívio da constipação.
Laxantes estimulantes
Esse tipo de laxante age diretamente nos músculos do intestino, promovendo contrações que impulsionam a passagem das fezes. Embora eficazes, seu uso prolongado pode resultar em dependência e irritação intestinal, além disso, o momento em que ele está em ação pode ser um pouco desconfortável, causando dores na região do abdômen, como cólicas.
Laxantes emolientes
Com foco em amolecer as fezes, esses laxantes visam facilitar a passagem das fezes, especialmente úteis para aqueles que enfrentam dificuldades devido a fezes duras e ressecadas.
Benefícios do laxante osmótico frente aos irritativos
Os laxantes irritativos podem causar desconforto e efeitos colaterais indesejados e, por isso, em muitos casos não são uma boa opção a se recomendar. Diferentemente dos laxantes irritativos convencionais, que podem causar desconforto e irritação gastrointestinal, os laxantes osmóticos, oferecem uma abordagem suave e eficaz para aliviar a constipação. Sua fórmula balanceada garante o amolecimento das fezes, facilitando a evacuação sem comprometer o equilíbrio natural do corpo. (3)
Conclusão
Ao considerar o uso de laxantes para promover a saúde intestinal, é fundamental buscar a orientação e a supervisão de um profissional médico, pois somente ele poderá avaliar o contexto geral do paciente, avaliando a queixa para indicar a melhor solução.
Referências
1 - SBCP. Constipação. 2009. Disponível em: <https://sbcp.org.br/pdfs/publico/constipacao.pdf>. Acesso em: 18 out. 2023.
2 - BRAGANÇA, L. A. R. Anticonstipantes e Antidiarreicos. 2020. Disponível em: <https://farmacoclinica.uff.br/wp-content/uploads/sites/237/2020/08/10-Aula-anticonstipantes-e-antidiarreicos.pdf>. Acesso em: 18 out. 2023.
3 - VIEIRA, M C. et al. Conhecimento do pediatra sobre o manejo da constipação intestinal funcional. 2016. Disponível em: <https://www.elsevier.es/es-revista-revista-paulista-pediatria-209-articulo-conhecimento-do-pediatra-sobre-o-S0103058216300284>. Acesso em: 18 out. 2023.
